domingo, 5 de agosto de 2018

Desistir?


E aí?

Cabeça tá a mil, cara, pra que isso?

Lá se vão quase 2 anos desde nosso último encontro.

Mudou alguma coisa? Não? Você não aprendeu nada?

DUVIDO!

Porque desistir agora? Depois de ANOS na luta! Depois do último ano terrível!

Você tem que entender de uma vez por todas que a sua luta não é maior do que a de ninguém.

Você não é especial.

Você é comum e não há nada de errado nisso!

Beleza, você tem uma rotina frango & batata doce & correr 14 Km + beber uma caixa de cerveja e 
fumar um maço de cigarro.

Você é estranho, cara.

Mas todo mundo é.

Todo mundo!

O que é que você quer?

O QUE É QUE VOCÊ QUER???????

Você tem todo o tempo do mundo pra ser feliz!

FELIZ PRA CARALHO!

Vá dentro da sua luta com raiva, com ódio, com todas as suas forças que te trouxeram até aqui.

Como todo mundo hein, seu babaca carente...

Lembra do nosso último encontro? Você me falou que triste é aquele que tem medo de perder!

Vamos parar de graça e começar a viver o que fala?

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Gracias


Me senti órfão duas vezes no futebol.

A primeira foi quando o Ronaldo se aposentou.

Eu realmente não conseguia acreditar que nunca mais eu veria o Ronaldo jogar futebol. Ele se machucava tanto, mas voltava tanto...

Estou com um sentimento muito parecido com a saída do Iniesta do Barça.

Eu não sou super fã do Iniesta. Gosto dele como qualquer um que gosta de futebol.

O ponto é que a saída dele do Barça me joga na cara que aquele time histórico dele, do Xavi e do Messi acabou. Por mais que eu (e muita gente boa, rs) ainda queira acreditar que não.

Um time que começou a jogar junto na base, movido por uma ideia que foi cultivada por 40 anos (!!), teve a felicidade de reunir um grupo de jogadores e um treinador que entendiam uma cultura, e que gostavam dela. 

E que não sabiam e não queriam jogar de outra forma. 

E as coisas foram acontecendo de forma a coroar a melhor geração de um clube de futebol que acabou sendo multicampeã, base de uma seleção campeã mundial como todo time histórico que se preze foi.

É surreal ver vídeos com o Piqué adolescente, junto do Fábregas e do Iniesta, na época que o Cruyff era treinador do Guardiola no time principal. 

E perceber que esses caras conseguiram reunir essa energia toda, ganhar tudo e encantar tanto!

Nossa!

E se o Messi fosse espanhol, hein? Puxa...

Sou muito grato de enxergar futebol como uma obra de arte, de ver beleza em cada movimento bem executado, e de me emocionar com o jogo e com histórias como essa, do Iniesta.

Fico muito feliz de perceber que a cada dia que passa, a cada lembrança, a cada aposentadoria, aquele turbilhão de emoções que foi o Barça do Xavi, do Messi e do Iniesta fica maior, fica cada vez mais gigantesco!

Parabéns, Don Andrés.

Saudades.