terça-feira, 29 de novembro de 2011

Vasco

Como é possível? Eles estavam desanimados com o inicio da temporada. Com todos os motivos por sinal. Mas as coisas foram mudando. E, não somente a conquista, mas a comemoração da Copa do Brasil mostrava que o Vasco deste ano é um time diferente. Não por ser espetacular, pois realmente não é. Mas é diferente na forma que encara seus desafios, seus jogos. Encara de peito aberto, com muito coração e o mínimo de razão que o futebol pede. Impossível não se empolgar.
Impossível não se empolgar com um Vasco que se reergue há 2 anos, depois de mais de uma década de trevas com Eurico, a pesar dos títulos. Impossível não se empolgar com uma torcida que se mostra apaixonada, mesmo que tudo conspire ao contrario. Impossível não se empolgar com um time que parece correr ainda mais por seu treinador enfermo. A sua ausência é um mínimo detalhe.
Um Vasco que conta com a segurança de Fernando Prass, com a elegância de Felipe, com a precisão de Juninho e com o coração e técnica de Dedé e Bernardo. Com um presidente não somente apaixonado, mas também muito competente. E com todos os outros heróis que estão ajudando a fazer historia neste Vasco.
Sim, porque a historia já foi feita. Independente de título. O Vasco resgatou o orgulho de ser vascaíno, inflamou sua torcida e a todos que gostam de futebol, de emoção no futebol, de verdade no futebol, de romantismo no futebol (eu sabia que não tinha acabado!).
Portanto, vascaínos, vibrem, torçam, comemorem! Com todos os méritos e pedindo licença a Nelson Rodrigues, eu afirmo que o Vasco é o melhor time de todos! E, se os fatos vierem a provar o contrário, pior para os fatos.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Perdeu, jogador!

A carreira de um jogador de futebol, ao mesmo tempo em que pode ser extremamente interessante do ponto de vista econômico, tem suas armadilhas. O que sempre me chamou atenção, negativamente aliás, nos mais novos craques que se formam, é que eles se iludem com o fato de possuírem mulheres, carros, muito dinheiro. Se acham acima do bem e do mal.
Em boa parte dos casos acabam se formando homens depressivos, arrogantes demais. O famoso boleiro herói, sem limites, que reina na vida de excessos. Claro que não são todos, mas há muitos exemplos, vide Carlos Tevez, Balotelli , Carlos Alberto, Bruno,  sem falar no turbilhão de loucuras que é o Imperador Adriano. Todos em busca da sonhada felicidade. Mas o que falta na vida dessas pessoas? Como é possível serem infelizes com uma carreira tão vitoriosa?
O que falta, senhores, é educação. Falta aos clubes formarem homens preparados para administrar o possível sucesso ou suportar sem muitos traumas a provável derrota. Falta aos clubes a preocupação com a pessoa que eles querem tirar o máximo de talento em troca de dinheiro.
Aqui vocês podem ver um exemplo do que eu sempre pensei ser o correto tratando-se de formação de jogadores de futebol. Tomara que esse exemplo seja seguido.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Liberdade sempre! Mas com moderação.

Minha visão sobre a rebelião dos revoltados sem causa da USP

É o cúmulo do absurdo que algum cidadão de bem proteste contra a presença de policiais em local público. Pior, num lugar aonde é sabido que a violência anda fazendo muitas vítimas.  E o argumento de que a polícia é violenta, incapacitada é, no mínimo, uma afronta à inteligência de todos nós.
Que valores estes futuros profissionais trarão para a sociedade? Como é possível eles acharem que estão certos? O que os incentiva?  Será que eles realmente pensam defender uma causa justa ou a certeza da impunidade criou toda esta situação?
Essa inversão de valores que vivemos é caso sério, para se parar, pensar e agir. O mundo hoje vive totalmente sem limites, sem apreço pela educação, pelos bons costumes. Não se valoriza a experiência dos mais velhos. Ninguém quer saber de Deus. Certo e errado viraram questão de interpretação. Bom senso não existe. E o resultado é esse, pessoas confundindo liberdade com libertinagem.
Esses alunos da USP merecem punição séria. Para dar exemplo mesmo. Porque é disso que carecemos, de bons exemplos, de boas atitudes que possam ser copiadas com orgulho. E não estou querendo ser ditador. Só separo o certo do errado. Não é tão difícil assim, não mesmo.