segunda-feira, 17 de julho de 2017

God save the king

E Roger Federer é campeão.

De novo.

O 8º título do tenista suíço na grama sagrada de Winbledon, aos 35 anos, após tantas incertezas dadas pelas lesões, nos refresca a memória óbvia: estamos vivendo o melhor tenista de todos os tempos, um gênio do esporte.

Eu sempre tive afinidade por tênis. Acompanho, digamos, de média distância. Mas sempre fico entretido. Estou de férias esses dias, e curtir o torneio quase que completo foi um privilégio. 

O dinamismo das jogadas, a imprevisibilidade dos saques, do jogo em si, que tem na duração de cada partida o tempo que merecem. 

A elegância do silêncio antes de cada ponto, cada reinício.

Após o fim da partida, na entrevista aos jornalistas, Federer foi perguntado por Natalie Gedra, da ESPN Brasil, se tinha a consciência do quanto representava para o esporte no mundo. Ele disse que não sabe realmente. E deu uma explicação prática, coisa de gente que não precisa de mais nada além de seu talento para chamar a atenção.

Numa era tão “marquetizada”, tão planejada, onde tudo passa por assessores de imprensa, onde cada palavra é medida de forma a promover jogadores, jogos, políticos, bem como eventos... 

No mundo do Instagram, do Facebook, em que as pessoas se importam muito mais em como sairá a foto do que propriamente com a paisagem, Federer destoa. Desconversa sobre o tamanho da sua obra.

Ensina também fora das quadras.

Só tenho a agradecer.

Vida longa ao rei!

Um comentário:

  1. O Suíço dá aula mesmo. Acho que o Nick Kyrgios tá precisando de uns conselhos dele.

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