De novo.
O 8º título do tenista suíço na grama sagrada de Winbledon,
aos 35 anos, após tantas incertezas dadas pelas lesões, nos refresca a memória
óbvia: estamos vivendo o melhor tenista de todos os tempos, um gênio do
esporte.
Eu sempre tive afinidade por tênis. Acompanho, digamos, de
média distância. Mas sempre fico entretido. Estou de férias esses dias, e
curtir o torneio quase que completo foi um privilégio.
O dinamismo das jogadas, a imprevisibilidade dos saques, do
jogo em si, que tem na duração de cada partida o tempo que merecem.
A elegância do silêncio antes de cada ponto, cada reinício.
Após o fim da partida, na entrevista aos jornalistas, Federer
foi perguntado por Natalie Gedra, da ESPN Brasil, se tinha a
consciência do quanto representava para o esporte no mundo. Ele disse que não
sabe realmente. E deu uma explicação prática, coisa de gente que não precisa de
mais nada além de seu talento para chamar a atenção.
Numa era tão “marquetizada”, tão planejada, onde tudo passa
por assessores de imprensa, onde cada palavra é medida de forma a promover
jogadores, jogos, políticos, bem como eventos...
No mundo do Instagram, do
Facebook, em que as pessoas se importam muito mais em como sairá a foto do que
propriamente com a paisagem, Federer destoa. Desconversa sobre o tamanho da sua
obra.
Ensina também fora das quadras.
Só tenho a agradecer.
Vida longa ao rei!
Ensina também fora das quadras.
Só tenho a agradecer.
Vida longa ao rei!
O Suíço dá aula mesmo. Acho que o Nick Kyrgios tá precisando de uns conselhos dele.
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